Encerramento do 7º Congresso da Confederação de Treinadores de Portugal
1 e 2 junho de 2019 | Portimão Arena
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O 7º Congresso da Confederação de Treinadores de Portugal terminou este domingo, 2 de junho, na Cidade Europeia do Desporto 2019 – Portimão. O último dia contou com 4 Conferências de Componente Geral, juntando Treinadores de todas as Modalidades, no Portimão Arena.
Sérgio Ibáñez, Professor na Universidade de Extremadura, em Espanha, abriu o dia às 9h30, com a 3ª Conferência do evento, sobre “Métodos de controlo no Treino“.
A 4ª Conferência, intitulada Moniz Pereira, arrancou às 10h15 com transmissão Streaming na página de Facebook da Confederação de Treinadores de Portugal. Pedro Sequeira, Presidente da Confederação de Treinadores, foi o moderador do debate sobre o PNFT – Programa Nacional Formação de Treinadores, que contou com os convidados Abel Figueiredo (REDESP), Isabel Mesquita (FADUP), António Vasconcelos Raposo (Treinador), Paulo Cunha (Universidade Lusófona) e Mário Moreira (IPDJ – Diretor do Departamento de Formação e Qualificação).
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Durante os trabalhos deste domingo, foi assinado um Protocolo de Cooperação entre a Associação de Treinadores de Futebol de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, no âmbito da Confederação Lusófona de Treinadores.
Seguiu-se a 5ª Conferência, intitulada “Desenvolvimento de competências psicológicas nos Treinadores”, apresentada por Ana Ramirez, Responsável da área da Psicologia na Direção de Medicina Desportiva do Comité Olímpico de Portugal.
Jorge Braz, Selecionador Nacional de Futsal, foi o preletor da 6ª e última Conferência de componente geral do Congresso. O Treinador explicou à plateia “Como preparar uma equipa para ser campeã europeia: Visão estratégica de desenvolvimento – Planeamento, liderança e comunicação do treinado”.
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Declarações:
Sergio Ibañez – Professor na Universidade da Extremadura (Espanha)
“A minha palestra abordou diferentes metodologias de controlo de treino. Atualmente, há uma grande influência das novas tecnologias e os treinadores devem saber utilizar as mesmas para esse efeito. Mas também há muitos treinadores que não têm dinheiro para comprar esses materiais que são muito dispendiosos. No entanto, há metodologias semelhantes que podem fornecer a mesma informação, para que os treinadores possam utilizá-la na sua prática desportiva diária. Há metodologias de controlo de treino que não exigem tantos recursos.”
Ana Ramirez – Responsável da área da Psicologia na Direção de Medicina Desportiva do Comité Olímpico de Portugal
“O Desenvolvimento de competências psicológicas nos treinadores é, para mim, uma das áreas que eu considero mais importantes. Ou seja, tradicionalmente fala-se muito das competências dos atletas para a performance e todo o processo é muito focado nos atletas. Esquecemo-nos, de facto, do maestro. E o maestro é o treinador, que tem de gerir múltiplos fatores que estão a acontecer em todo o processo desportivo: o atleta, a equipa e ele próprio. Portanto, é claramente uma das áreas que eu acho que tem de ser colocada em cima do palco para os treinadores aproveitarem e se encararem a eles próprios como atletas de alto rendimento.”
Jorge Braz – Selecionador Nacional de Futsal
“Eu penso que o 7º Congresso da Confederação de Treinadores refletiu sobre a importância das nossas competências como Treinadores. Com esta diversidade, proporcionar esta discussão, acho que foi muito positivo. Esta riqueza, com treinadores de tantas modalidades individuais e coletivas, pensar em conjunto, acho que é fantástico, é extremamente positivo para melhorar comportamentos futuros. Isso é essencial.”
Pedro Sequeira – Presidente da Confederação de Treinadores
“O balanço deste Congresso é fácil de fazer. Do que ouvi, as coisas que as pessoas mais apreciaram, foi o ambiente, a possibilidade de poderem estar em conjunto e partilhar ideias. Esta diversidade é muito importante para os treinadores poderem evoluir. Um segundo aspeto, o qual estou muito agradecido, é o facto de os treinadores terem arranjado forma de vir ao Congresso para partilharem, enquanto preletores, as suas experiências, apesar da sua agenda cheia de treinos e competições. Os agentes desportivos, os árbitros, os atletas, os dirigentes, também estiveram aqui presentes como preletores. Portanto, tudo isso fez com que a atmosfera fosse muito interessante. Os Workshops também foram uma mais-valia. As pessoas não sabem, mas as associações de treinadores vieram todas em regime de voluntariado, os órgãos sociais também se deslocaram a Portimão com muito entusiasmo e arranjaram colegas para participar. Portanto, tudo isso me deixa muito satisfeito.”
Press Treinadores de Portugal nº10